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O Google planeja abrir entre junho e setembro a primeira loja física em Chelsea, na cidade de Nova York, bairro no qual sua presença de escritórios tem crescido constantemente durante a última década. Executivos da empresa detalharam os planos para uma loja de 465 m² no Crains New York Business, na 76 Ninth Avenue, parte do antigo edifício Port Authority, adquirido pelo Google em 2010 por um valor de US$ 1,9 bilhão.

Possível fachada da nova loja em Chealsea, Nova York (Crédito: Google/Divulgação)

De acordo com os executivos, a loja, que ainda não tem data de inauguração, apresentará, venderá e consertará os termostatos Nest, telefones Pixel, os relógios Fitbits e outros produtos físicos que o Google comercializa. A gigante da tecnologia está apostando no varejo em uma época em que as empresas ainda sofrem com os fechamentos causados pela pandemia de Covid-19. 

“Nós temos visto que há um segmento da nossa base de clientes que realmente quer colocar as mãos e experimentar nossos produtos”, diz Jason Rosenthal, vice-presidente de serviços por assinatura do Google. Ainda que Rosenthal tenha afirmado que o Google monitorará as orientações de saúde e poderá ajustar suas políticas, o plano é abrir a loja nos próximos meses, com distanciamento social e máscaras — o governador Andrew Cuomo liberou varejistas para eliminar os requisitos do uso da proteção na quarta-feira, 19.

A unidade física marca um novo experimento para o Google. A companhia já administrou lojas pop-up em grandes cidades para realizar o lançamento de produtos. Em 2018, cogitou abrir uma loja na cidade de Chicago, mas desistiu um ano depois. A empresa afirmou que escolheu Chelsea como forma de dar uma nova marca ao bairro, onde já emprega mais de 11 mil pessoas. “Queremos dar aos nova-iorquinos e visitantes uma maneira de interagirem diretamente com o Google de uma forma que não foi possível antes”, explica Rosenthal.

O local fica na extremidade leste do prédio de escritórios de quase 270.000 m² na 111 Eighth Avenue, que pertence ao Google há dez anos. A empresa também comprou o prédio do Chelsea Market, que fica do outro lado da rua, por R$ 2,4 bilhões em 2018. 

Além do plano de abertura da loja, a gigante tecnológica está construindo um espaço para escritórios no edifício St. John’s Terminal na Hudson Square, que poderá ser totalmente ocupado até 2023, como no vizinho Pier 57. Ao todo, o Google conta com um total de 158.000 m² construídos em Nova York. 

*Tradução: Giovana Oréfice*Por Ryan Deffenbaugh, do AdAge – 21/05/21 – https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2021/05/21/google-planeja-abrir-primeira-loja-em-nova-york.html