Por Flávia Hill

A comunicação ainda tenta tatear seus possíveis futuros. Diante do desenvolvimento de tecnologias e a transformação no perfil do consumidor, é necessária resiliência e atenção às demandas atuais, que mudam cada vez mais rápido do que ocorria no passado.
Neste ambiente, saem na frente as empresas que, mais do que têm um discursos inclusivos, trazem para sua empresa atitudes que abrangem ou incitam mais prática nesta teoria toda. Afinal, não basta mais dizer que é uma empresa com diversidade, é preciso de fato ser composta por perfis do tipo.
Entrevistamos Flavia Campos, diretora geral de planejamento da Artplan São Paulo e líder do Comitê de Diversidade da agência, para saber como a empresa faz este movimento. Confira:
Qual motivo levou ao insight do processo seletivo “Seleção às Cegas”?
O seleção às cegas nasceu dentro do Comitê de Diversidade da Artplan, a partir de uma demanda originada pelos próprios colaboradores. Identificamos que o mercado de agências segue um mesmo perfil de público e decidimos quebrar essa barreira, liderando esta conversa de criar um ambiente mais inclusivo e diverso, além de um formato de contratação mais justo e igualitário.
– Qual a importância do movimento para a Artplan? E para a sociedade?
Este é um movimento de fundamental importância para a Artplan, para o mercado e para toda sociedade. Esta é uma forma de criar ambientes mais inclusivos e também uma maneira de identificar novos talentos que, muitas vezes, são excluídos de alguma forma pelos métodos tradicionais de seleção pelos mais variados motivos. Esperamos criar um movimento importante em toda sociedade, mas – principalmente – entre as empresas, trazendo para dentro delas o tema da diversidade e todos os desafios e benefícios que ela propõe.
– Qual expectativa esperada?
Nossa expectativa é ter todas as vagas abertas pela Artplan pelo formato de seleção às cegas, exceto para os cargos de direção e estratégicos. A partir disso, criamos uma nova rede de talentos, além de criarmos uma agência mais diversa e saudável.
– Pode falar mais sobre o Censo Artplan?
O Censo foi um trabalho que também nasceu dentro do Comitê de Diversidade e que tem por objetivo mapear o perfil de colaboradores da agência para entendermos as necessidades de cada um e direcionarmos nosso trabalho de gestão de pessoas de forma mais assertiva.
– Como o movimento se conecta com a Artplan?
Este movimento está 100% alinhado com a Artplan que queremos construir no presente e onde queremos estar daqui alguns anos. A questão da diversidade é um tema que está ganhando relevância e espaço dentro das empresas e que, cada vez mais, se tornará mais necessário. Ficamos orgulhos de sermos a primeira agência a levantar este debate tão necessário no mercado.
http://adnews.com.br/negocios/saiba-porque-diversidade-faz-parte-da-artplan.html