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Hoje (15) o Google começa a rodar oficialmente a sua funcionalidade “White filter”, que na real é o que todos estão chamando de “adblock nativo”. Na prática, entretanto, o recurso do Chrome não vai bloquear todos os anúncios, como fazem os adblockers mais tradicionais, mas sim aqueles considerados mais intrusivos e de má qualidade, de acordo com os critérios definidos pela Coalition for Better Ads, grupo formado por anunciantes e empresas que trabalham com mídia online.
Na lista das propagandas consideradas indesejadas estão vídeos com autoplay, anúncios que “grudam” no scroll, frames com luzes piscando e pop-ups que cobrem a tela inteira, por exemplo. Segundo o Google, tais critérios valerão inclusive para seus próprios banners. “Para nós, sua experiência na web tem uma prioridade maior do que o dinheiro que esses anúncios irritantes podem gerar”, afirmou Rahul Roy-Chowdhury, vice-presidente do Chrome, por meio do blog oficial do Google.
Por enquanto, o recurso vai rodar apenas nos Estados Unidos e na Europa e ainda não tem previsão para funcionar no Brasil.
A iniciativa de uma das maiores empresas de tecnologia e mídia do mundo mostra uma coisa muito clara: está decretado o fim da era das propagandas intrusivas, capazes de atrapalhar a experiências das pessoas, seja na televisão, no rádio ou na internet. É fato. O consumidor nunca foi tão exigente e participativo na construção e seleção do que pretende consumir, mesmo no que diz respeito a campanhas ou conteúdos de marca.
Quem não entender isso pode sofrer um block. Ou melhor, um adblock.
http://adnews.com.br/internet/qual-mensagem-do-adblock-do-chrome-para-propaganda.html