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A pele que habito, novo filme de Pedro Almodóvar, abriu nessa quinta-feira, 6 de setembro, o Festival de Cinema do Rio de Janeiro 2011. O longa – que conta a história de um cirurgião plástico (Antônio Banderas) obcecado em criar uma pele artificial após a morte da sua esposa – traz, mais uma vez, um figurino assinado por Jean Paul Gaultier, estilista francês já trabalhou outras duas vezes com Almodóvar, a primeira delas em Kika (1993), e a segunda em A Má Educação (2004).

No clima futurista de laboratório de A pele que habito, a personagem Vera, interpretada por Elena Anaya, veste uma espécie de segunda pele que cobre todo o seu corpo e tem como função esconder suas cicatrizes. A proposta, mais clean, é bem diferente da dos filmes anteriores. Em Kika, o estilo ousado de Gaultier deu vida a roupas extravagantes dignas de Lady Gaga, que casaram perfeitamente com o universo kitsch do diretor espanhol. Já em A Má Educação, Gael Garcia Bernal, que interpreta um travesti, usa um vestido longo e brilhante by Gaultier que remete a um corpo feminino nu.

Mas não é só de Gaultier que são feitos os figurinos de Almodóvar. A Chanel também já surgiu, em papel de destaque, em dois de seus trabalhos: De Salto Alto (1991) e Abraços Partidos (2009). A logomarca da maison francesa na haste dos óculos da personagem Rebeca (Victoria Abril) estampa a primeira cena da trama de 1991. Além disso, Rebeca aparece sempre de tailleur e com a bolsa 2.55, dois ícones da marca. Já em Abraços Partidos, todas as roupas usadas por Lena, interpretada por Penélope Cruz, são assinadas por Karl Lagerfeld

Cena de A Pele que Habito

Cena de A Pele que Habito

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