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Casa Eletrolux, casamento entre marcas, Glória Coelho, Isabela Capeto, Lava & Seca Ecoturbo, Oskar Metsavaht, Pedro Lourenço, transversalidade, varejo
Tendência dos anos 1990, as ações de co-branding vêm se tornando cada vez mais comuns na moda e agora atingem também o setor de móveis e eletrodomésticos, garantindo a diversidade dessas ações no varejo nacional.
Pioneiras no assunto, empresas como a C&A e a Riachuelo já entregam ao mercado peças de baixo custo elaboradas por designers como Isabela Capeto, Pedro Lourenço, Oskar Metsavaht e Glória Coelho, aliando nomes de peso aos produtos vendidos em seus diversos pontos de venda espalhados pelo país.
No ramo automobilístico, a francesa Renault, que já testou o co-branding em parceiras com designers de moda, associa sua marca a uma imagem de “criadora” de automóveis, o que se confirmou com a abertura do L’Atelier Renault em Paris. A loja, que está localizada na famosa Champs Élysées, visa garantir uma interação total com os visitantes e também promove eventos envolvendo novos criadores da cidade luz.
Usando um conceito bem parecido, a Casa Eletrolux, em São Paulo, pretende integrar tecnologia, gastronomia, moda, arquitetura e design em um só lugar. O projeto, que faz parte das ações de expansão da marca, tem o objetivo de aproximar o cliente dos produtos de forma despretensiosa e interativa.
A ideia é funcionar como plataforma de apoio para os projetos transversais da marca, como é o caso da parceria que foi feita recentemente com a estilista Glória Coelho, que expôs sua coleção de vestidos de noiva no espaço social da casa. O desfile, que foi transmitido ao vivo pela internet, marcou também a associação das duas marcas no lançamento da Lava & Seca Ecoturbo LS09, que a partir de agora passa a ser a lavadora indicada pela estilista na lavagem de suas criações.
Não importa a maneira como essas ações acontecem, mas a verdade é que essa transversalidade que permeia o varejo se acentua nos últimos anos, mostrando que o novo consumidor exige distintas formas de interação com a marca e com o produto. Pode parecer simplório, mas o individualismo estabelecido pelo varejo nas últimas décadas vem dando lugar a casamentos entre marcas de distintos setores como forma de garantir novos mercados e associar novos consumidores.

